quarta-feira, 2 de julho de 2014

Escobar: Vinte anos de saudades


O futebol é um esporte que tem como objetivo a distração e manutenção da saúde do homem. Essa é a definição mais simples do esporte mais popular do mundo. Tal popularidade muitas vezes acaba causando fanatismo exacerbado, e o fanatismo fazendo vítimas fatais.É de uma vítima dessas reações doentias que vamos falar hoje. Falaremos do zagueiro colombiano Andres Escobar, assassinado há exatos vinte anos.

Andres Escobar Saldarriaga nasceu no seio de uma família de classe média na cidade de Medellín, Colômbia. Desde cedo se interessou por futebol e logo foi jogar no maior time de sua cidade, o Atlético Nacional, conhecido também como Nacional de Medellín.

Desde o início ele se destacava por seu porte elegante, tranquilidade na hora de jogar, sem jamais abusar de faltas violentas. Tal calma durante o jogo lhe rendeu o apelido de "caballero" ou "cavalheiro". Aos 22 anos fez parte da Seleção Colombiana que disputou a Copa América de 1989, no Brasil. "Los Cafeteros" não fizeram uma boa campanha, mas o melhor estava por vir.

No ano seguinte, a Colômbia retornava a disputar um Mundial após 28 anos de ausência. Em seu elenco contava com jogadores bastante habilidosos, além dos folclóricos goleiro René Higuita e o atacante Carlos Valderrama, com sua vistosa cabeleira. Junto com eles, Escobar testemunhou até então a maior glória colombiana no futebol, chegando às oitavas de final da Copa do Mundo da Itália, eliminada por Camarões.

A Colômbia abriu a década de 90 fazendo enorme sucesso, ao mesmo tempo o clube Nacional de Medellín também crescia no cenário sul-americano. Com a camisa verde e branca do Nacional, Escobar foi campeão da Copa Libertadores da América de 1989. Em 1993, pelas Eliminatórias Sul-Americanas, a seleção colombiana calou o estádio Monumental de Nuñez, deixando a Argentina, campeã da Copa América, de joelhos, após ser goleada por 5X0. A Colômbia se classificou para a Copa de 94 diretamente, obrigando os "hermanos" a disputar uma repescagem contra a Austrália.

Chegando aos Estados Unidos com moral de favorita, a Colômbia pegou um grupo com os donos da casa, Suíça e Romênia. Na teoria uma chave equilibrada, mas daria para os sul-americanos passarem de fase. Na estreia, foram derrotados pelos romenos por 3X1, com direito a um golaço de Hagi, craque da Romênia. Porém, o jogo seguinte seria mais doloroso.

A Colômbia precisava empatar ou vencer os Estados Unidos para continuar com chances. Os americanos, pouco afeituados ao "soccer", conseguiram envolver os colombianos, e rapidamente tomaram conta do jogo. Rapidamente, abriram o marcador e se aproveitaram do desespero da Colômbia para tentar ampliar. E sentindo esse nervosismo, Escobar comete um erro fatal: ao tentar cortar uma bola na área de seu time, ele sem querer, a chuta em direção ao gol de Cordoba, marcando um gol contra. A Colômbia estava dando adeus à Copa.

Os colombianos saíram derrotados por 2X1, estavam eliminados na primeira fase. Ainda teve uma partida seguinte contra a Suíça, vencida por 2X0. Os jogadores voltaram ao seu país com três pontos na bagagem, alguns foram ameaçados, inclusive Escobar, apontado como o principal causador da eliminação.

Dia 2 de julho de 1994, Andres Escobar foi abordado pro três homens armados na porta de um restaurante em Medellín e começaram uma discussão. Os assassinos dispararam doze tiros em direção ao jogador, que faleceu antes de chegar ao hospital, aos 27 anos. A causa da morte de Escobar foi a perda de dinheiro de apostadores ligados ao narcotráfico na região. Eles haviam apostado no sucesso da Colômbia no Mundial.

A morte de Escobar correu o mundo rapidamente, causando comoção em todo o mundo. Ele foi considerado um dos símbolos da Copa de 1994. Não dá para se lembrar daquele Mundial, sem associá-lo a Andres Escobar e o seu fatídico gol contra.

Em 2014 vemos uma nova seleção colombiana. Um grupo de jovens jogadores que atuam na Europa, que já superaram a marca conquistada em 1990, chegando às quartas de final. Com certeza em algum lugar, Escobar está dando bênçãos e torcendo para esses garotos fantásticos, que nunca deixaram o verdadeiro espírito do futebol colombiano desaparecer.

Valle, caballero!!!
*Valeu, cavalheiro!!!


terça-feira, 17 de junho de 2014

Vinte anos da Copa de 1994


Sexta-feira, dia 17 de junho de 1994. Esta data para você tem algum significado especial?

Pode ser que você tenha menos de vinte e cinco anos de idade, mas nesse mesmo dia há vinte anos era dado o pontapé inicial para a Copa do Mundo de 1994, realizada nos Estados Unidos.

Foi um torneio bastante inusitado, para começar, o país anfitrião era muito pouco familiarizado com o esporte bretão. O futebol tinha a preferência maior entre os imigrantes latinos que viviam na América. Também outro fato incomum foi o horário das partidas. A maioria delas disputadas às onze horas da manhã e debaixo de um sol acima dos quarenta graus, para atender à exigência da transmissão internacional.

O jogo que abriu as portas da décima quinta edição foi Alemanha X Bolívia, disputado no estádio Solier Field, em Chicago. Os alemães venceram os sul-americanos por 1X0, gol de Jurgen Klinsmann.

Confira algumas curiosidades desta Copa que foi tão marcante, principalmente para nós brasileiros, por causa do tetra levantado diante da Itália:

*Nove estádios sediaram os jogos do Mundial de 1994. A maioria teve de ser adaptada para a prática do futebol, já que possuíam marcas para o futebol americano.

* Três seleções estrearam na Copa de 1994: Grécia, Nigéria e Arábia Saudita.

*Um dos gols mais bonitos da história dos mundiais foi de autoria do centroavante árabe Said Al-Owairan. O jogador da Arábia Saudita partiu com a bola do meio de campo e driblou meio time belga, inclusive o goleiro.

*Apesar de disputar a terceira Copa do Mundo, foi a primeira vez que a Bolívia se classificou por meio de eliminatória, deixando para trás o Uruguai. Aquela geração boliviana era inesquecível, liderada por Marco Etcheverry.

* A Copa do Mundo de 1994 registrou a maior temperatura em uma partida. Alemanha e Coreia do Sul se enfrentaram debaixo de um calor de 46 graus.

*A maior surpresa foi a Bulgária, que não disputava uma Copa desde 1966 e jamais havia vencido uma partida. Em 1994, sob a batuta de Stoichkov, os búlgaros chegaram às semi-finais.

*A maior decepção ficou com a Colômbia. Após fazer uma campanha perfeita nas Eliminatórias Sul-Americanas, chegou a ser apontada como favorita. Mas na Copa, foi eliminada na primeira fase e o zagueiro Andreas Escobar foi assassinado após voltar a seu país de origem.

*Roger Milla, de Camarões é o jogador mais velho a disputar um Mundial: 42 anos.

* Foi a última Copa de Diego Maradona. O craque argentino foi acusado de dopping, chegando a ser retirado de campo durante uma partida contra a Nigéria.

*A final entre Brasil X Itália foi a primeira a ser decidida nos pênaltis.

*Um dos artilheiros da 15ª Copa do Mundo foi o russo Oleg Salenko, com seis gols, cinco deles marcados em uma partida contra Camarões, que terminou em 6X1.

*O mascote da Copa foi o cachorrinho Striker (foto).

*Após a Copa do Mundo, os Estados Unidos resolveram investir forte na prática do futebol, ou "soccer", como eles chamam. Em 1995 foi criada a MLS (Major League Soccer).

sexta-feira, 21 de março de 2014

O primeiro dos capitães se foi


O primeiro capitão infelizmente se foi. Ele abriu caminho para que os outros quatro líderes repetissem o gesto imortalizado por ele no Estádio Raasunda, na Suécia, em 1958. O futebol brasileiro deve muito a Hilderaldo Luís Bellini, mas também pode ser chamado de Bellini.

Não apenas por ter sido o primeiro a erguer a Taça Jules Rimet acima da cabeça, gesto hoje que é repetido por todos os vencedores e em todas as modalidades possíveis. Mas também por ter sido um zagueiro com forma de jogar elegante, um verdadeiro líder em campo. Respeitado por companheiros de equipe e temido por adversários. Era um jogador que encantava a homens e mulheres. Aos homens pela luta e entrega. Às mulheres por seu jeito de galã de cinema, um dos primeiros "bonitões" futebol.

Saiu do interior de São Paulo para o Rio de Janeiro. E foi vestindo a camisa do Vasco da Gama que começou a ganhar fama. Chegou ao clube de São Januário em 1952 já no fim do consagrado "Expresso da Vitória". Seria um dos encarregados a formar uma equipe tão vencedora quando a que estava para terminar. O "canto do cisne" do "Expresso" ocorreu com o título carioca de 1952. Após aquele grande time, Bellini  viu novos atletas chegarem ou ganhar chances entre os titulares. Ao lado de Orlando Peçanha, Vavá, Walter Marciano, Carlos Alberto, Coronel, entre outros foi campeão carioca duas vezes: em 1956 e 1958. Em 1957 viajou à Europa e conquistou o Torneio de Paris vencendo o Real Madrid por 4X3 e deixando a plateia francesa estupefata.

Na Seleção Brasileira formou dupla de zaga com o ídolo botafoguense Nílton Santos. Viu despontar dois meninos quase desconhecidos do grande público: Pelé e Garrincha. E por fim, levantou a taça pro alto, atendendo a um singelo pedido de um fotógrafo que queria fotografar melhor o troféu. No Mundial seguinte, já atuando pelo São Paulo teve uma atuação discreta na campanha do segundo título, já na casa dos 32 anos, não possuía o mesmo vigor de antes. Mas apesar de veterano, tinha lugar cativo no coração da torcida são-paulina. Aos 39 anos decidiu que era hora de parar e foi defendendo o Atlético Paranaense em um clássico com o Coritiba que o "eterno capitão" se despediu dos gramados.

O futebol hoje amanhece mais triste, mais pobre. Mas tem a consciência que graças a ele, Mauro (in memorian), Carlos Alberto, Dunga e Cafu também foram capazes de levantar o troféu. Pode acreditar, dentro de cada um desses capitães, existe um pouco de Bellini.

Vá em paz, capitão!

sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Cem anos de Leônidas da Silva



Um misto de jogador, mágico, acrobata, considerado o ídolo do futebol brasileiro após Arthur Friedenreich...assim nascia no dia 6 de setembro de 1913 na cidade do Rio de Janeiro Leônidas da Silva.

Filho de Maria da Silva, nome mais comum entre as brasileiras de origem humilde, Leônidas se aventurava em jogar nos terrenos baldios no bairro de São Cristovão, na Zona Norte. O garoto humilde gostava de brincar com o esporte que até então era de "gente rica", mas aos poucos já caía no gosto dos meninos pobres dos subúrbios carioca.

Iniciou sua carreira no São Cristovão Futebol de Regatas, ainda adolescente com 16 anos e já atuando na equipe principal. Após rápida passagem pelo modesto Sírio Libanês e um ano no Sul Amércia, Leônidas chegou ao Bonsucesso em 1930.

Pelo clube da Leopoldina criou a "bicicleta", deixando a todos impressionados com tal desenvoltura e capacidade de matar a bola no peito, girar seu corpo para trás, levantar uma das pernas e com a outra dar um chute certeiro na direção do gol adversário. Todos queriam ver Leônidas, o garoto da bicicleta, chute que na época apenas ele conseguia fazer.

Durante anos o Chile brigou por pedir o reconhecimento da invenção da "bicicleta", que fora criada  pelo jogador Ramon Unzaga, chileno de origem espanhola. Em outros países da América do Sul, a bicicleta é chamada de "chilena", mas o mundo já se rendeu e reconhece Leônidas como o inventor do chute acrobático.

Passou uma temporada no Peñarol do Uruguai e foi contratado a peso de ouro pelo Vasco da Gama, onde foi Campeão Carioca de 1934 numa decisão contra o Botafogo, jogando ao lado de Domingos da Guia, Fausto, Russinho...  Pelo Botafogo conquistou dois títulos estaduais, ficando apenas dois anos no clube da Estrela Solitária.

Mas seu auge foi defendendo o Flamengo, onde acabou se tornando o grande ídolo da torcida, contribuindo para o aumento do número de adeptos do clube da Gávea. Foi vestindo a camisa rubro-negra que ele chegou à Copa do Mundo de 1938. Defendendo o Flamengo, foi campeão estadual de 1939. 

A Copa de 38 foi a segunda de Leônidas -ele havia jogado a Copa de 1934 e marcou o gol brasileiro da derrota de 3X1 para a Espanha- e foi a primeira em que o Brasil utilizou todos os seus melhores jogadores, acabando com a rivalidade Rio-São Paulo. Líder do grupo de atletas, Leônidas conduziu a Seleção Brasileira ao terceiro lugar, perdendo para a Itália por 2X1 nas semi-finais e derrotando a Suécia por 4X2 na disputa pelo terceiro lugar. 

Em 1940, transferiu-se para o São Paulo, tornando-se um dos maiores ídolos do clube do Morumbi, foi cinco vezes campeão Paulista. Atuou no Tricolor Paulista até os 37 anos, em 1950. Após encerrar a carreira, ele foi treinador de futebol, dirigente do São Paulo e também comentarista esportivo.

Leônidas faleceu em 24 de janeiro de 2004 aos 90 anos com a saúde debilitada pelo Mal de Alzheimer.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Mês de comemorações para o Vasco


O momento do Vasco da Gama não é dos melhores: o clube passa por uma grande crise financeira, possui um elenco bastante limitado e convive com atrasos de salários de atletas e funcionários.


Mas o mês de agosto tem reservado momentos especiais para o torcedor cruzmaltino, que apesar dos problemas vividos, pode celebrar sua história.



Na última quarta-feira (21), o clube festejou seus 115 anos de fundação com uma festa na Sede Náutica, localizada na Lagoa, Zona Sul do Rio de Janeiro. Compareceram aos festejos, além de ídolos da história do Vasco e torcedores o governador do Estado do Rio de Janeiro Sérgio Cabral e o prefeito da cidade do Rio Eduardo Paes, ambos vascaínos.




No dia 12 de agosto foram lembrados os noventa anos do primeiro título carioca do Vasco da Gama. A partida foi vencida pelos "camisas negras" por 3X1 sobre o Flamengo.


Essa conquista vascaína retrata a vitória do respeito e da igualdade sobre o preconceito. Um time formado por negros, mulatos e portugueses pobres conseguiu derrotar e deixar a aristocracia escandalizada. No grupo de jogadores vascaínos de 1923 estavam presentes atletas de origens e profissões simples como chofer de táxis, pintores de parede, vendedores, pequenos comerciantes, em contraste com os estudantes e ingleses dos grandes da Zona Sul (Flamengo, Botafogo e Fluminense).




Nesta segunda-feira (26) estão sendo lembrados os quinze anos da Taça Libertadores da América.

O Vasco entrou no torneio continental após conquistar o Campeonato Brasileiro de 1997. A equipe passou por algumas modificações em relação ao ano anterior. A maior delas foi a venda do artilheiro Edmundo para a Fiorentina.

O time de São Januário entrou em um grupo com Chivas Guadalajara, Grêmio e América (MEX). Iniciou sua campanha com duas derrotas para Chivas e Grêmio, ambas fora de casa. Ao enfrentar o América do México, empatou em 1X1 na Cidade do México. O grupo acabou ganhando poder de reação ao atuar em casa e vencer os três jogos de volta.

O Vasco passou para a segunda fase tendo a pior campanha de todos os classificados com três vitórias, um empate e duas derrotas. Nas oitavas de final enfrentou o Cruzeiro, equipe que fora campeã da Libertadores em 1997. O time cruzmaltino venceu o primeiro jogo em casa por 2X1. Na volta em Belo Horizonte, bastou segurar o 0X0 para passar de fase. Nas quartas de final, novamente o Grêmio no caminho, os gaúchos empataram em Porto Alegre por 1X1. Em São Januário, o Vasco venceu pelo placar mínimo.

Nas semi-finais, o adversário era o River Plate, uma das grandes forças da América do Sul na época, que tinha como estrela o jogador Sorín. No jogo de ida em São Januário, vitória vascaína por 1X0 . Na volta em Buenos Aires, os cruzmaltinos tiveram que sofrer com a catimba e pressão argentina. Sorín abriu o placar para "Los Milionários". A salvação do Vasco veio com um golaço de falta de Juninho Pernambucano, calando o Monumental de Nuñez. Gol que é lembrado até hoje pela torcida do Vasco.

A final foi contra o Barcelona de Guayaquil. O primeiro jogo foi realizado em São Januário, que na época abrigava até 33 mil torcedores, mas, segundo os números oficiais da partida, o estádio estava com mais de 37 mil presentes. Toda essa gente viu o Vasco derrotar os equatorianos por 2X0 e praticamente colocar uma das mãos na taça.

Na partida decisiva no Equador, torcedores do Barcelona fizeram barulho na porta do hotel onde estavam hospedados os atletas vascaínos. No vestiário destinado aos visitantes exalava um fortíssimo cheiro de tinta, obrigando os jogadores a trocar de roupa em um corredor do estádio. Durante a partida, total clima de hostilidade dos adversários. A torcida do Barcelona arremessava pedras em direção aos atletas do Vasco. Mas todas essas adversidades foram superadas. O Vasco venceu por 2X1 e levantou pela primeira vez a maior gloria do futebol sul-americano.

Adeus a dois campeões mundiais


O futebol brasileiro teve um domingo de luto: quase um mês após a morte do bi-campeão Djalma Santos nos deixar, mais dois campeões do mundo faleceram no último domingo (25).

O ex-lateral direito Nílton de Sordi, conhecido como De Sordi faleceu na manhã do último domingo aos 82 anos, vítima de falência múltipla dos órgãos, causada pelo Mal de Parkinson, doença que ele convivia há anos.

De Sordi começou sua carreira no XV de Piracicaba, transferiu-se para o São Paulo em 1952. Foi convocado para a Seleção Brasileira fazendo parte do grupo de campeões mundiais de 1958. Atuou em quase todas as partidas da Copa, com exceção da final, sendo substituído por Djalma Santos, que atuava no Palmeiras.

O outro campeão mundial a falecer no fim de semana foi o ex-goleiro Gylmar dos Santos Neves aos 83 anos.

Gylmar estava internado no hospital Sírio Libanês em São Paulo desde o dia 8 de agosto em decorrência de um infarto e uma infecção urinária. Desde o ano 2000, o ex-atleta sofria com sequelas de um AVC que paralisou parte de seu corpo.

O goleiro atuou no Jabaquara, Corinthians e no Santos, sendo um dos protagonistas das maiores conquistas da história do clube da Baixada Santista. Pela Seleção Brasileira, Gylmar jogou as Copas de 1958 (usando a camisa 3), 1962, sendo bi-campeão e 1966, sendo eliminado na primeira fase.

Apresentação

Como é bom retornar à blogosfera!!!

Vocês se lembram do FutF-1? O blog que ficou em atividade por quatro anos com notícias do futebol, Fórmula 1 e música? 

Também se lembram de uma sessão criada em 2009 chamada Sessão Memória?

Pois bem, esse quadro do FutF-1 ganhou um blog próprio para contar momentos históricos do esporte.

Depois de um bom tempo sem escrever, estou tentando voltar aos poucos, mesmo eu tendo muitos afazeres (conclusão de faculdade, trabalho, academia, noivado, etc...), sempre darei um jeito de escrever por aqui, ainda de forma esporádica.

O FutF-1 por falta de tempo está dando lugar ao Sessão Memória, que será um blog com linguagem leve, que contará os momentos mais importantes da história do esporte mundial.

Convido ao amigo leitor que conheça mais o blog e que aos poucos vamos crescendo, como foi o FutF-1.

Sessão Memória: Uma viagem no tempo pela blogosfera.

Abraços:

Leo Fernandes